Em meu trabalho tenho me deparado, nos últimos quatro, cinco anos, com pessoas cada vez mais angustiadas por dúvida e incertezas. Sou consultor e atendo pequenos e médios empresários que, sem exagero da palavra, têm entrado em estado de sofrimento para tomar decisões por vezes simples e de baixo risco. As perguntas começam: será que o trabalho vai dar certo? Será que meu filho vai conseguir? Será que meu cliente vai gostar? Será que meu funcionário está me… alguma coisa? Será que meu companheiro(a) está aprontando? Repare que a dúvida nesse momento está no outro de forma externa e, não demora, as dúvidas voltam-se para si mesmo. Será que eu fiz direito? Será que sou um bom companheiro? Será que sou uma boa companheira? Será que sou bom pai ou boa mãe? Uma pessoa próxima me relatou que sentia como se escutasse zumbidos em seus ouvidos. Então eu disse a ela, que os zumbidos são pensamentos ruins que ela deixou entrar.
Dúvida é pôr em questão a verdade, é considerar incerto, é ter total falta de confiança.
É claro que uma certa quantidade de questionamentos é importante para se viver uma vida ponderada e exigente. Todos nós devemos fazer isso. Mas devemos considerar que exixte uma linha tênue entre ter dúvidas e ter medo frequente das coisas da vida. Um escritor americano chamado Napoelon Hill escreveu “ A indecisão se cristaliza em DÚVIDA, as duas se misturam e se tornam MEDO!”
Para combater o medo recomendo acreditar, recomendo ter fé. São inúmeras as passagens que ilustram a importância de acreditar, são sei dizer todas, mas das que lembro todas se passam no ter agora, no presente. Talvez a mais famosa seja a que Pedro anda sobre a água, mas por pouco tempo. Pedro vacila e tem dúvidas, ao ter dúvidas afunda. O resultado é um puxão de orelha de Cristo que após lhe salvar diz “ Homem de pequena fé, por que duvidastes?” (Mateus 14:31).
Mas como combater a dúvida?
Esses pensamentos que invadem sua mente e que estão minando sua vida, estão aí na sua cabeça com sua permissão. Você os cultiva e os deixa entrar. Então você tem autoridade para colocar todos eles para fora. Isso acontece por duas prováveis razões, ou passa muito tempo revirando o passado – Como isso foi acontecer? Onde foi que eu errei? Ou passa muito tempo no futuro criando expectativas e com medo de se frustrar com elas – e se não funcionar? E se ele não deixar? E se ele não quiser? E se não der resultado?
Seu tempo é o agora. Me veio à cabeça agora uma fórmula que talvez ilustre melhor onde quer chegar. Passe mais tempo no presente, dedique de sua energia – 20% do se tempo no futuro com planejamentos. 20m % do seu tempo no passado buscando e aprendendo com o que aconteceu. e 60% no presente atuando na mudança.
Paz que parece longe?
Espera trabalhando
Estamos encerrando mais um calendário, o ano que passou, passou. Agora é renovar as forças, limpar a mente e seguir adiante acreditando em você.
Abraços, um feliz Natal e um ano novo repleto de agoras.
Paulo Canarim.
Uma das maiores queixas apresentadas pelos pais de criança com o diagnóstico de TDAH no consultório é sobre a dificuldade em lidar com as impulsividades de seu filho. E sempre, perguntam o porquê dessa característica e se está relacionada ao diagnóstico. E a resposta é sim, é sim uma das possíveis comorbidades do TDAH. Para saber o motivo, vou explicar de uma forma breve o que é o Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH).
Segundo a Associação Brasileira de Déficit de Atenção, O Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) é um transtorno neurobiológico, de causas genéticas, que aparece na infância e freqüentemente acompanha o indivíduo por toda a sua vida. Ele se caracteriza por sintomas de desatenção, inquietude e impulsividade. Estudos científicos mostram que portadores de TDAH têm alterações na região frontal e as suas conexões com o resto do cérebro. A região frontal orbital é uma das mais desenvolvidas no ser humano em comparação com outras espécies animais e é responsável pela inibição do comportamento (isto é, controlar ou inibir comportamentos inadequados), pela capacidade de prestar atenção, memória, autocontrole, organização e planejamento.
Então, assim explica a dificuldade da criança em inibir suas ações. A inibição pode manifestar-se em três níveis diferentes, nível motor, atenção e de comportamento. Por isso as crianças apresentam dificuldades para ficar sentado durante a aula (motor), inibir ruídos externos (atenção) e de pegar sem pedir alguma coisa, ou apertar algo que não pode (comportamento).
Assim, é necessário paciência dos Pais e responsáveis por essas crianças, porque são ações que não estão no controle delas. Por isso neste caso a importância do acompanhamento da Psicóloga, para que haja treinamento dos responsáveis e orientações especificas de como lidar e agir diante dessas dificuldades. Crianças com TDAH necessitam de apoio e estimulações adicionais, assim o trabalho em equipe é essencial, fonoaudiologia, terapia ocupacional e psicologia. Alguma duvida? Entre em contato conosco.
A Terapia de Integração Sensorial é baseada na promoção de estimulação sensorial controlada por meio de brincadeira e atividades lúdicas com participação ativa da criança. Os objetivos gerais da terapia são: promover a auto-regulação e aumentar a habilidade para manter atenção em atividades relevantes, melhorar a coordenação e planejamento dos movimentos para que a criança obtenha sucesso nas atividades de seu interesse, melhorar a autoestima e confiança nas próprias habilidades e melhorar a participação social e aceitação da criança nos diversos ambientes.
Crianças com distúrbios de aprendizagem (sem nenhum diagnostico), disfunções neurológicas, DPS (Desordem do Processamento Sensorial), TEA (Transtorno do Espectro Autista), TDAH (O Transtorno do Deficit de Atenção com Hiperatividade).
O terapeuta ocupacional é o profissional que está habilitado para avaliar e aplicar a técnica de Integração Sensorial. Para isso é exigido formação específica e treinamento adquirido através da Certificação em Integração Sensorial e outros cursos que ofereçam teoria e prática do método.